SINJUSC tem três representantes mulheres na direção da CTB-SC

No último dia 7 de junho, três diretoras do SINJUSC, Ignez Busnello Durgante, Jaqueline Maccoppi e Liliane Araújo, foram eleitas para a direção estadual da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB). O congresso da CTB-SC aconteceu em Chapecó, cidade do oeste catarinense, e também contou com a participação de Neto Puerta e Ângela Daltoé Tregnago, ambos da direção do SINJUSC.

Enquanto Jaqueline e Liliane fazem parte da direção estadual da Central como suplentes, Ignez ocupa a Secretaria da Mulher Trabalhadora. Para a nova diretora da CTB-SC “avançamos muito nos últimos anos em relação a ocupação de cargos de direção no movimento sindical, mas as mulheres precisam continuar batalhando nesse sentido, pois a maior parte das entidades sindicais continua sendo liderada por homens”.

“A jornada tripla segue sendo um empecilho para que as mulheres ocupem essas direções, pois ainda recai sobre nós o trabalho do cuidado das crianças e dos idosos e é por isso que muitas mulheres têm dificuldade de assumir a vanguarda do movimento. Nesse sentido, a luta pela redução da jornada de trabalho é fundamental, principalmente para as mulheres” – completou Ignez.

Durante o evento, foram realizados debates sobre temas como leis trabalhistas, juventude no mercado de trabalho, crescimento profissional com garantia de direitos, impactos da inteligência artificial nas relações de trabalho, racismo e desigualdade social.

A cerimônia de abertura contou com a presença do presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, que destacou a importância estratégica do Congresso e incentivou reflexões sobre os rumos do movimento sindical. “Esse encontro tem um valor simbólico e estratégico. A presença de todos companheiros e companheiras já mostra que estamos dispostos a construir e a repensar caminhos”.

Reeleito para a presidência da CTB-SC, Mateus Graoske avaliou que o Congresso “foi um marco histórico da Central aqui em Santa Catarina. Tivemos grande participação de delegados de base, movimentos sociais como MST, coletivos de mulheres e também representantes da juventude. O Congresso debateu diversas propostas e elaborou um documento político com nosso plano de luta e desafios para o próximo período”.