Na próxima terça, dia 27 de junho, representantes do SINJUSC e do TJSC farão uma reunião extraordinária para debater, exclusivamente, propostas de mudanças no plantão regionalizado, conforme previamente acertado durante a segunda rodada no último dia 16 de junho.
O encontro foi marcado devido a urgência e complexidade do tema. Além do sofrimento enfrentado pelas trabalhadoras e pelos trabalhadores do judiciário catarinense a cada semana de plantão ininterrupto de 175 horas, a resolução do Conselho de Magistratura abre uma janela para a revisão da medida no próximo mês de agosto.
O trabalho ininterrupto, a sobrecarga de demandas, o tamanho das regiões, as especificidades de cada comarca e a falta de remuneração são problemas que precisam ser sanados por mudanças que levem em conta o serviço prestado à população e a saúde da categoria.
De acordo com a diretora do SINJUSC, Cristiane Müller, “o Tribunal não pode ver o plantão como um custo adicional. O plantão faz parte do serviço que a Justiça oferece à população catarinense e se reveste de uma importância grande na medida em que pode preservar vidas, portanto merece gestão e investimento por parte da administração”.
Sete dias de plantão, 24 horas cada. Fico na dúvida quanto ao cálculo das 175 horas. Podem esclarecer?
Claro Adriano. Para você contar das 12h de uma quarta às 12h da quarta seguinte, é só multiplicar 24 horas pelos 7 dias seguidos e chegar em 168 horas. Daí basta somar mais 7 horas do expediente de quarta que é colado ao plantão para chegar nas 175 horas de trabalho ininterrupto ou à disposição do Tribunal! Um absurdo, né? Não deixe de participar da mobilização pelo fim dessa jornada extenuante e pelas outras pautas da campanha salarial 2023 do SINJUSC como o ganho real e a equiparação do médico social! Vem com a gente!
Pior que faz sentido. Sacanagem mesmo.
Uma proposta seria eles manterem o regionalizado para os magistrados e voltar a ser por comarca para os servidores e oficiais de justiça.