Com discurso vaiado e de 4 minutos, Moisés tenta convencer parlamentares que a reforma da previdência é necessária – Mas não é!

Sob vaias de servidores públicos, o governador Carlos Moisés levou quatro minutos pra tentar convencer os parlamentares da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) que está fazendo um “bom trabalho reduzindo custos sem perder a eficiência do Estado”.

O objetivo era justificar a necessidade de aprovar a reforma da previdência para Santa Catarina “seguir em crescimento.” Na mensagem anual lida hoje (04/02), que marcou a abertura oficial dos trabalhos legislativos neste ano, o governador não fez nenhuma menção aos trabalhadores, nem antes ou depois da mensagem lida.

Moisés ficou de cabeça baixa o tempo todo, aplaudido apenas pelos parlamentares, levou para casa o recado de greve geral, caso a proposta não seja rejeitada.

Apesar do acesso restrito às galerias, servidores públicos municipais, estaduais e federais ocuparam o plenário e protestaram. Este é o segundo ato de servidores contra o projeto, o primeiro ocorreu ano dia 4 de dezembro. 

Após o ato, as categorias se reuniram e reforçaram a importância de unificar a luta e rejeitar qualquer tipo de negociação. O SINJUSC esteve presente.

Várias autoridades estavam presentes, incluindo o novo presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, desembargador Ricardo Roesler. Ao final das manifestações, a direção do SINJUSC procurou o presidente e salientou a necessidade de diálogo sobre a reforma. Em dezembro passado, Ricardo Roesler deu entrevista e enfatizou exatamente isso: que o diálogo seria uma marca na sua gestão.

Calendário de luta

As mobilizações contra a reforma continuam e os próximos atos estão agendados para 17 e 18 de fevereiro, partir das 14h e 10h, respectivamente. Até lá, os representantes de diversos sindicatos, incluindo o SINJUSC, seguem articulando com parlamentares pela rejeição da proposta e pedem que os servidores mantenham estado de mobilização, já que a reforma da Previdência do Estado de Santa Catarina deve ser votada pelos deputados até 24 de março.

Para se informar sobre a reforma e como ela afeta os direitos dos servidores públicos de Santa Catarina, clique aqui.

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