O psicólogo clínico do SINJUSC, Mateus Graoske, com o pessoal da comarca do TJSC em Itaiópolis.

“A saúde mental da classe trabalhadora depende da capacidade de organização coletiva dela”

No último dia 7 de fevereiro, a diretoria do SINJUSC esteve em Itaiópolis, no Norte Catarinense, acompanhada pelo psicólogo clínico do Sindicato, Mateus Graoske. Logo após os informes sobre as pautas gerais da categoria, Mateus conversou com o pessoal da comarca sobre os processos de adoecimento relacionados ao trabalho no TJSC.

De acordo com Mateus, “falamos do direito ao desligamento, mas também da luta por um ambiente saudável de trabalho, pois a nossa rotina profissional influencia diretamente na nossa vida pessoal. A saúde mental da classe trabalhadora depende da capacidade de organização coletiva dela por um ambiente de trabalho mais horizontal, livre de preconceitos e julgamentos e baseado no respeito à pessoa humana”.

ELEJA O(A) DELEGADO(A) DE SAÚDE NA SUA COMARCA

Além da Roda de Conversa que também contou com a participação da diretora do SINJUSC, Ângela Daltoé Tregnago, a reunião elegeu o assistente social Adevilson Carlos Pires para delegado de saúde da comarca. Ao delegado de saúde cabe fazer a ponte com o Sindicato sobre questões relacionadas à saúde mental de quem trabalha na comarca de Itaiópolis.

Para Adevilson, “a atividade demonstra a preocupação do sindicato com os trabalhadores que representa. A visita teve extrema significância pois a equipe do SINJUSC veio até a comarca e ouviu as demandas dos servidores, mas também nos fez parar e avaliar nossa própria prática. Nos fez repensar condutas, perceber quão importante é olhar para os colegas com empatia para oferecer apoio em momentos de dificuldade”.

Se você também quer eleger um delegado de saúde na comarca onde trabalha e/ou realizar uma Roda de Conversa com o apoio do psicólogo clínico do Sindicato, entre em contato por meio do Conecte SINJUSC (WhatsApp) clicando AQUI.

4 comentários

  1. Por gentileza, sSinjusc, explica por que não tem uma “comunicação de acidente do trabalho” CAT, em casa comarca? Por que não tem uma “Comissão Interna de Prevenção de Acidente” CIPA em cada comarca?
    Por que nao tem Equipamento de Proteção Individual – EPI para os oficiais de justiça e assistente social, por exemplo, são atacados por cães?
    Quando quebra o carro do oficial de justiça, por exemplo, voltando de uma intimação, quem da assistência?

    • Olá Mauro, quem deve estas explicações é o Tribunal, o papel do Sinjusc é encaminhar a luta da categoria por melhores condições de trabalho e é nesse sentido que as questões levantadas por você serão levadas ao conhecimento da diretoria do Sindicato que certamente vai cobrar a administração! Forte abraço e vamos juntos para a luta!

  2. Haverá algum acompanhamento por parte do SINJUSC sobre as mudanças no regime de home office? Não vi nenhum comunicado oficial do TJSC sobre isso, as ordens só chegam pelo boca a boca. Foram tantas críticas demonstrando o impacto negativo do trabalho remoto sobre a saúde mental, mas todos que ouço opinarem sobre isso estão lamentando o retorno ao presencial. Entendo que para muitos administrar o ambiente de trabalho em casa é complicado, mas para outros é imensamente vantajoso. Isso poderia ser conversado e negociado com mais abertura por parte da administração.

    • Olá Sílvia, a diretoria do SINJUSC está acompanhando a questão. No 1º grau, o CNJ determinou 70% presencial e 30% remoto. A Fenajud tem buscado o diálogo para tratar dessa e outras questões, mas, o CNJ tem sido intransigente apesar dos atos que fizemos em Brasília.

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