SINJUSC em agenda contra a reforma, no aeroporto de Brasília, no começo de setembro/25

SINJUSC intensifica agenda em Brasília contra “reforma” administrativa

No sábado, dia 4 de outubro, o vice-presidente e a secretária-geral do SINJUSC, Neto Puerta e Ellen Pereira, participaram do Conselho de Representantes (CR) da Fenajud realizado em Curitiba (PR). O Conselho orienta os sindicatos dos judiciários estaduais de todo o país a se articularem para ampliar as mobilizações locais e a participarem da marcha contra a “reforma” administrativa programada para o próximo dia 29 de outubro em Brasília.

A diretoria do SINJUSC já vem se articulando com outros sindicatos que representam as demais categorias dos serviços públicos municipais, estaduais e federais em Santa Catarina por meio do Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público. Desde o último mês de maio, quando foi anunciada a criação do GT da “reforma” administrativa na Câmara dos Deputados, o SINJUSC tem participado de ações do Fórum que vê a medida como “uma forma de retirar o dinheiro público de creches, escolas e hospitais para transferi-lo para empresas privadas por meio da terceirização e da oficialização da contratação de temporários”.

Carro de som nos redutos eleitorais de parlamentares de SC, atos públicos na frente da casa de deputados e deputadas federais, visitas aos gabinetes dos representantes de SC na Câmara dos Deputados, atos nos aeroportos de Brasília e de Florianópolis para conversar com parlamentares e dialogar com a população, lista de links dos WhatsApps dos gabinetes para envio de mensagens contra a “reforma”, postagens nas redes sociais das entidades denunciando os prejuízos que a “reforma” pode causar aos serviços públicos são algumas das iniciativas patrocinadas pelo Fórum Catarinense nos últimos cinco meses.

De acordo com Ellen, “o deputado Pedro Paulo do PL do Rio, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta do Republicanos da Paraíba, e o deputado Zé Trovão do PL de Santa Catarina, são articuladores da “reforma” administrativa, mas eles têm mais em comum. Os três também votaram a favor da PEC da Blindagem, também conhecida como PEC da Bandidagem. Precisamos ampliar a mobilização contra essa “reforma” que, entre outras coisas, pode facilitar a corrupção no serviço público brasileiro”.

ENTIDADES ESTUDAM RELATÓRIO DA “REFORMA”

A assessoria da Frente Parlamentar do Serviço Públicos e as diretorias de entidades que representam servidores públicos em todo o país, inclusive o SINJUSC, estão debruçadas sobre o relatório de 520 páginas do GT da “reforma” administrativa divulgado pelo deputado federal Pedro Paulo (PL-RJ) na última quinta, dia 2 de outubro. Além do relatório, Pedro Paulo apresentou os textos de um Projeto de Lei, um Projeto de Lei Complementar e de um Projeto de Emenda à Constituição que somam mais outras 115 páginas.

De acordo com Neto, “a ideia é detalhar como os projetos podem prejudicar os serviços públicos oferecidos, por exemplo, em creches, escolas, postos de saúde e hospitais, para ampliar a mobilização contra a “reforma” administrativa não só entre aquelas e aqueles que trabalham nos serviços públicos, mas da população brasileira de uma maneira geral que é quem mais sairia prejudicada com a aprovação das medidas”.

7 comentários

  1. sim……essa reforma é uma vergonha..precariza o serviço publico…mesmo nivel da pec da blindagem…tem q ser rejeitada no todo……

  2. Essa proposta de reforma administrativa é perigosíssima para o servidor público, já que tira muitos direitos e conquistas. O ponto que limita ainda mais a nomeação de servidores seria um desastre para a sociedade, pois impediria que serviços públicos aumentassem sua abrangência. Imaginem não poder contratar não apenas nós servidores do TJ, como também professores, médicos, enfermeiros, policiais, etc? Seria terrível.

  3. É absurdo os mandatos políticos não serem limitados. Esses deputados se PERPETUAM no poder e, como diz a máxima: “quem se perpetua no poder tendo ao abuso”.
    Além disso, qual a coerência de o servidor público que está “abaixo” do político ter limite de idade (75 anos) e o político, que tem cargo de “maior envergadura” não ter limite de idade, sendo que trata-se de cargo que exige mais?
    O termo “reforma administrativa” seria para algo positivo. Não cabe, portanto, para fragilizar a administração pública, enfraquecê-la no intuito suprimir direitos e reservar verba para repasse ao empresariado, que vota em políticos radicais, na expectativa de benefícios/isenções fiscais/corrupção para concentração de patrimônio gigantesco. Financiam a divulgação da desinformação no intuito de apoio popular para esta contrarreforma e as pessoas sem informação acreditam que seria algo bom. É muito grave essa proposta de emenda.

  4. esses neoliberais nao cessam com seu insano objetivo de destruir o ESTADO…..é guerra de classes….precisamos votar em legisladores q defendam os interesses do povo……isso é urgente..nada de votar em neoliberais..centrão…..e outras aberrações mais………o PUBLICO se sobrepõem ao privado…é isso q devemos mudar na sociedade brasileira……

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