Fonte: bancomaster.com.br/

Instituições previdenciárias que investiram no Banco Master podem amargar prejuízos de R$ 2 bilhões

Há anos, o economista Maurício Mulinari alerta para o risco social criado pelas reformas da previdência que reduzem os valores das aposentadorias e tornam a previdência de trabalhadoras e trabalhadores dos serviços públicos cada vez mais dependentes do mercado financeiro. O jornal Folha de São Paulo mostra 18 instituições municipais e estaduais de previdência, que investiram em letras do Banco Master, e podem amargar prejuízos que somam quase R$ 2 bilhões.

Ainda de acordo com a Folha, dentre as instituições que podem acumular mais prejuízos “destacam-se a Rioprevidência, do Estado do Rio de Janeiro, com R$ 970 milhões investidos, a Amprev (estado do Amapá), com R$ 400 milhões, e o Iprev de Maceió, com R$ 97 milhões”. Para Mulinari, “caso Master prova como reformas jogam aposentados na incerteza do mercado financeiro”.

O economista também afirma que “a quebra da paridade entre ativos e aposentados, o confisco de 14%, a segregação de massas, o incentivo à adesão de planos de previdência complementar, entre outros, são mecanismos inaugurados por reformas previdenciárias que tem um único objetivo, desobrigar o Estado de Santa Catarina da responsabilidade social que deveria ter em relação às aposentadas e aos aposentados do serviço público, mas também repassar recursos do fundo público para grandes empresas”

O IPREV-SC informou que não possui títulos do Banco Master e que a política de investimentos vigente só permite a aquisição de fundos de instituições com mais de 100 bilhões em gestão (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica, BTG Pactual, Banco Safra, Itaú e Banco Santander) ou aquisições em títulos públicos..

DONO DO MASTER AGUARDA FIM DAS INVESTIGAÇÕES EM PRISÃO DOMICILIAR

O dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, foi liberado sob monitoramento por tornozeleira eletrônica no sábado, dia 29 de novembro, depois de ter sido preso no dia 17 de novembro pela Operação Compliance Zero da Polícia Federal, com foco no combate à emissão de títulos de crédito falsos. 

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