Fenajud instala Coletivo de Negras e Negros; SINJUSC compõe participação

O racismo, nas suas diversas formas, continua presente e enraizado em grande parte da sociedade, trazendo danos irreparáveis e indesejáveis. E combatê-lo é primordial. Diante do seu papel social, a FENAJUD – Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados deu um grande passo e instalou, efetivamente, seu Coletivo de Negras e Negros.

O evento aconteceu no dia 9 de novembro, em Belo Horizonte (MG). Os encontros do coletivo devem ser bimestrais, e a data do próximo foi definida para final de fevereiro de 2024. Pelo SINJUSC, participaram os diretores Samuel Santos Silva e Ellen Pereira.

O Coletivo tem como objetivo principal atuar na promoção da igualdade racial na Federação. Durante o encontro, que contou com diversos representantes sindicais do Judiciário nacional, foram definidas as diretrizes de trabalho, além dos próximos passos da luta antirracista dentro e fora dos tribunais.

A reunião abriu espaço para que todos os participantes pudessem contribuir com ideias para o fortalecimento da luta. E os principais eixos debatidos, foram a organização interna – sendo duas mulheres e dois homens que ficarão responsáveis pela gestão interna das pautas durante 4 meses, de modo rotativo, e a discussão sobre os encaminhamentos oriundos na atividade realizada no estado da Bahia.

Os coordenadores apresentaram as proposições apontadas no Encontro de Negras e Negros, que foram: a garantia de atividade nacional da Federação, com engajamento dos sindicatos filiados; a promoção de campanhas como o “Novembro Negro da Fenajud”; a realização de atividade nacional com as demais federações da justiça, MP, TCU e Movimentos Negros (FENAJUFE, FENAMP, MNU, UNEGRO, CONEN, EDUCAFRO etc); a proposta de percentual de cotas raciais para compor as chapas dos sindicatos; a criação de cotas raciais no judiciário com premiação; o formato de articulação do coletivo; e a construção de diretrizes a partir dos encaminhamentos; entre outras.

“Dentro dos debates que viemos realizando – sobre a necessidade de pessoas negras ocuparem esse espaço de trabalho que é o judiciário, bem como de dialogarmos sobre a democratização do sistema de justiça -, a consolidação do Coletivo se torna um espaço de organização dos debates e lutas a serem travadas para avançarmos no enfrentamento ao racismo”, argumenta a diretora do SINJUSC e liderança do Coletivo de Negras e Negros do Judiciário Catarinense, Ellen.

COM INFORMAÇÕES DA FENAJUD

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *