A posse da Diretoria do SINJUSC, realizada no sábado, dia 13 de dezembro, contou com representantes de 23 entidades do movimento social catarinense, em sua maioria, sindicatos. Mas, também, com as presenças do deputado estadual Marquito (Psol) e das vereadoras titulares e suplentes de Florianópolis, Carla Ayres (PT), Ingrid Sataré Mawé (Psol), Leonel Camasão (Psol), Bia Vargas (PT) e Tânia Ramos (Psol). O deputado Fabiano da Luz (PT) e a deputada Luciane Carminatti (PT) enviaram representantes dos gabinetes para acompanhar a cerimônia.
Na avaliação da Diretoria do SINJUSC, o auditório lotado e o comparecimento de uma parcela significativa do movimento social indicam o respeito político conquistado pelo sindicato por meio da atual gestão que se reelegeu. Muitos convidados e convidadas confessaram que buscam repetir experiências realizadas pelo SINJUSC em suas entidades. Houve, também, quem preferiu elogiar a atuação do SINJUSC no Fórum Catarinense em Defesa do Serviço Público e na organização das mobilizações gerais da classe trabalhadora.
A presidenta reeleita do SINJUSC, Carolina Rodrigues Costa, foi mencionada com frequência no discurso de convidadas e convidados que constataram a necessidade de mais sindicatos dirigidos por um grupo tão plural quanto a direção reeleita do SINJUSC. Muitas intervenções indicaram a necessidade de diversidade nas direções sindicais como um caminho para entender melhor os principais problemas vividos pela classe trabalhadora e no desenvolvimento de práticas e discursos capazes de atraí-la para a organização e a luta.
O novo secretário de finanças do SINJUSC, Samuel Santos Silva, fez o cerimonial da posse que, além de bem humorado, foi perpassado pela história dele. Ao dividir um pouco do caminho trilhado por um jovem negro e pobre da periferia de Salvador que, por meio das políticas de cotas raciais, ingressou na universidade e hoje ocupa o cargo de nível superior no TJSC, Samuel emocionou quem estava presente e criticou a lei recentemente aprovada na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc), que proíbe esse tipo de política social.
Por fim, a presidenta do SINJUSC citou os nomes dos trabalhadores e das trabalhadoras do SINJUSC que estiveram lado a lado com a diretoria nos últimos anos e agradeceu pelo “companheirismo nos dias bons e nos dias difíceis”. Carol falou ainda sobre a necessidade do movimento sindical investir mais tempo e energia no cuidado da saúde física e mental, não só das categorias representadas pelas entidades, mas, também, das direções sindicais.
“Porque a gente gosta de repetir jocosamente que o sindicalismo é uma máquina de moer gente. E a gente acha graça, mas não é. Porque além de sacrificar nossas vidas, sacrifica o movimento, enfraquece. Gente doente, infeliz, ressentida não faz a revolução. E isso não é bonito e nem coisa para se orgulhar” – explicou Carol.




























Eu mesma fui preterida em concurso aqui nosso tribunal por conta dessas cotas. Eu tirei a nota maior e não mereço ocupar o cargo? Isso é certo?
Sim, é certo Márcia! Lei, inclusive!