“Uma mãe tem cinco filhos, quatro estão dormindo e um está chorando. Qual deles vai ser atendido primeiro pela mãe?” Essa foi a parábola utilizada pelo deputado estadual Fabiano da Luz (PT) durante o 19º Encontro da Experiência do SINJUSC para dizer que as categorias do serviço público estadual precisam retomar a mobilização na Assembleia Legislativa (Alesc) pela revogação da cobrança dos 14% até o teto do INSS para aposentados e aposentadas.
A declaração foi dada durante a mesa “Uma andorinha só não faz verão: a coletividade como instrumento de transformação por uma aposentadoria digna” que o deputado dividiu com a presidenta reeleita do SINTESPE, Marlete Gonzaga, e mediada pelas diretoras do SINJUSC, Ellen Caroline Pereira e Shirlei Daltoé Bergher, no 19º Encontro da Experiência.
A presidenta do SINTESPE concordou com o deputado, mas disse que o Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público, que reúne cerca de 30 entidades dos serviços públicos municipais, estaduais e federais em Santa Catarina, está organizando essa retomada. Ainda de acordo com Marlete, a retomada só não aconteceu ainda porque os sindicatos estão mobilizados em Brasília para combater a “reforma administrativa” que a Câmara dos Deputados “ressuscitou” com o objetivo de “demolir o serviço público brasileiro como um todo”.
Durante o debate, também foram lembradas as mobilizações do Fórum Catarinense antes, durante e depois das eleições de 2022. Desde o lançamento da Plataforma Política em Defesa do Serviço Público assinada por vários candidatos aos parlamentos estadual e federal e do debate organizado com os candidatos ao Governo do Estado que passaram para o segundo turno, mas, principalmente, pela coleta de cerca de 100 mil assinaturas para dar entrada no Projeto de Iniciativa Popular de revogação dos 14%, atual PLC/0037/2023, parado na Alesc desde novembro de 2023.
Para a secretária-geral do SINJUSC, Ellen Caroline Pereira, “independentemente do julgamento da inconstitucionalidade da reforma da previdência do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF, precisamos voltar à Alesc para cobrar a aprovação do fim do confisco, pois não sabemos quando o presidente do Supremo, Ministro Luís Barroso, vai pautar o julgamento e os descontos continuam acontecendo todos os meses penalizando aposentados, aposentadas e pensionistas”.
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Agora, na ativa, choramos pela GANS. Depois de aposentados choraremos pelos 14%.
Isso é um absurdo. Pagamos o Iprev durante 35 anos. Agora que estamos aposentados descontados o dobro. Não cabimento, não tem lógica. Isso é maior injustiça que eu já em toda minha vida. Hoje eu estou com 76 anos pagando esse absurdo. Acho que merecemos um pouco de respeito por parte dos políticos que chega perto da política dizem que vão acabar com o esse desconto e até agora continua. Isso é muito triste.
Concordo com vc Aguinaldo.
Pq nós temos que chorar? Querem que façamos manifestações? Eles não sabem que o desconto dos 14% é injusto? Pq nós temos que pagar pela má gestão do IPREV? Já fizemos nossa contribuição, essa conta não é nossa.
Sem contar que para receber os aposentados nos gabinetes dos Deputados e do Governador é uma luta.
O dep. Fabiano da Luz é autor de um projeto que acaba com os 14%, Rosana, e, portanto, favorável a medida. Mas a maioria dos colegas dele na ALESC são contra, por isso ele pede que as categorias continuem pressionando e se manifestando!
Senhores..! Não ouvi nada arespeito da tabela para os aposentados. Não foi encaminhado nada????
Está sendo encaminhado conforme as deliberação do Encontro, Silésia! Assim que tivermos novidades, divulgaremos aqui no site!
Eu queria entender sendo pensionista do tjsc
Para que pago o iprev ?
Se não vou deixar para ninguém..
Meu falecido esposo deixou pra mim e continuo pagando?
Até hoje a 03 anos não entendi
Tens toda razão, Cláudia!