Atores, realizadores e idealizadores do documentário Por Um Fio lançado no 10º Congresso do SINJUSC na sexta, 16 de maio

Aplaudido de pé, “Por Um Fio” é elogiado por Akotirene durante o 10º Congresso do SINJUSC

Depois de ter sido aplaudido de pé durante lançamento realizado na sexta, dia 16 de maio, durante o 10º Congresso do SINJUSC, o documentário “Por Um Fio” recebeu elogios da intelectual e escritora baiana Carla Akotirene. “Excelente, engajado, denuncia a reestruturação produtiva que é uma estratégia neoliberal para tornar o trabalhador cada vez mais flexível omitindo as vulnerabilidades que afetam a nossa própria saúde” – disse Carla.

O documentário “Por Um Fio”, roteirizado e dirigido por Caíque Oliveira a partir de argumento do presidente e da socióloga do Fazendo Escola, Neto Puerta e Camila Betoni, aborda o impacto negativo das mudanças trazidas pela tecnologia para as rotinas laborais sobre a saúde da classe trabalhadora e as formas de reagir a esse fenômeno. O curta metragem foi gravado durante um seminário de saúde realizado pelo Fazendo Escola em 2024 com o mesmo nome do filme. O Fazendo Escola é um centro de pesquisas e estudos sobre trabalho que reúne sindicatos e firma parcerias com universidades.

Emocionado, Caíque relatou um pouco da trajetória dele que em determinado momento da vida profissional, ainda durante a faculdade de publicidade optou por trabalhar com entidades de classe ao invés de áreas clássicas de atuação de seu campo de formação. “Enquanto meus colegas todos sonhavam em trabalhar na Coca-Cola, eu queria trabalhar com sindicatos” – falou o CEO da Agência Agulha.

De acordo com Neto, a ideia agora é inscrever o documentário em prêmios e festivais, além de realizar exibições do filme em cineclubes e sindicatos. “A classe trabalhara precisa se apropriar da tecnologia em favor do direito ao descanso e para fazer isso precisamos disputar a narrativa sobre a tecnologia. Ela não pode servir apenas para ampliar a produtividade e nos submeter à rotinas ainda mais cansativas, a tecnologia precisa garantir mais tempo para família, para o lazer, a saúde, a arte, para a vida fora do trabalho”.

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