O trabalho adoece as pessoas. Mas o que acontece com trabalhadores e trabalhadoras indesejáveis? Parece razoável que um(a) trabalhador(a) com 30 anos de serviços prestados ao TJSC tenha que render exatamente a mesma coisa que um jovem recém empossado? Ou, pior, igual a um assessor jurídico pressionado por produção sob pena de demissão? Na maioria das vezes, são tratados como coisas descartáveis. No Tribunal de Justiça de Santa Catarina, há casos em que a administração está obrigando a aposentadoria.
O SINJUSC já propôs ao TJSC a formação de um grupo que estude medidas que cuidem da saúde das pessoas e do ambiente (SPA n. 21315/2017).
A administração do Poder Judiciário negou uma comissão de trabalhadores e do Tribunal – ou seja, fechou a porta para uma construção participativa de soluções e propostas para uma situação que é grave.
É significativo o número de trabalhadores/as afastados/as por doença no Poder Judiciário catarinense. A maioria está doente por conta do ambiente de trabalho, da carga de trabalho e da pressão para que trabalhe mais. Em alguns casos, some-se a isso ainda uma certa dose de assédio.
O SINJUSC é o lugar em que trabalhadores/as depositam críticas e reclamações, e buscam apoio para reivindicar na justiça direitos usurpados.
No caso de colegas que estão na beira da aposentadoria ou a poucos anos de conseguir esse direito, e que por ordem do Tribunal a perícia médica recomenda a aposentadoria, com perdas salariais significativas, o Sindicato está em ação e com a assessoria jurídica analisando cada caso.