A Prefeitura de Florianópolis deixou 500 professores auxiliares de educação especial (PAEEs) desempregados, sobrecarregando ainda mais auxiliares de sala e abrindo caminho para a terceirização e consequente piora da educação especial. Mudanças na grade curricular também reduzem o número de aulas de história, geografia, ciências e educação física no 9º ano.
Agora, sem discussão alguma com trabalhadores(as) da Prefeitura de Florianópolis ou com o conselho do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos (IPREF), o prefeito Topázio Neto (PSD) enviou à Câmara de Vereadores uma reforma que propõe a redução do valor das aposentadorias, o aumento do tempo de contribuição, o aumento da idade para se aposentar e a cobrança de desconto da alíquota previdenciária.
O governo Topázio ainda descumpre os acordos firmados no ano passado junto ao próprio poder Judiciário que determinam a contratação de pelo menos 375 concursados na saúde e educação municipais. Mesmo assim, o Poder Judiciário concedeu uma liminar que declara a greve ilegal, impõe multa de R$ 200 mil ao dia e autoriza o corte de ponto pela Prefeitura.
Por isso, o Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público apoia a greve do Sintrasem iniciada no último dia 13 de fevereiro contra a precarização dos serviços públicos municipais e retirada dos direitos de quem trabalha na Prefeitura de Florianópolis.
Até entendo que o Sinjusc seja solidário com outras categorias, mas penso que o espaço de notícias – bem como o tempo dedicado para a respectiva redação -, deve ser dedicado aos servidores do Judiciário. Já temos uma carência de informações, que temos que suprir por outros canais. Não concordo com o uso do nosso espaço – e tempo dos membros do Sinjusc – para política sindical de outras categorias.
Olá José! Respeitamos a sua opinião, mas a notícia em questão trata dos efeitos da última reforma da previdência (2019) sobre quem trabalha no serviço público. Do mesmo jeito que ela prejudica quem trabalha no judiciário estadual de Santa Catarina, prejudica o pessoal do serviço público federal e municipal. Só será possível reverter essa situação com a unidade de quem trabalha no serviço público. Essa mesma unidade que impediu o andamento da PEC 32 que acaba com a estabilidade no serviço público em 2021. Inclusive vários dispositivos que apoiaram as últimas reformas em SC e apoiam a reforma proposta pelo prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, já têm maioria em julgamento de inconstitucionalidade no STF.